sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Carnaval Virtual a todo vapor: Confira nosso enredo e sinopse para 2012



"No Céu do meu, do seu...do nosso Brasil! Estrela Guia festeja o orgulho de ser brasileiro!"

 
“...Esse coqueiro que dá coco
Oi! Onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro...”


Festejando, sambando e seguindo a canção, após Índios, Brancos e Negros; Formou-se de um grito ”Terra à Vista” o povo Brasileiro. Terra de Oxente, Uai, Trêm Bão, Tchê, Bah, Arri-égua, Manos e Minas, tá ligado?!  Multicultural, modesto, lúdico e encantador... Embarquemos nessa viagem maluca desvendando o maravilhoso mundo da cultura popular!

Culturalmente diversificado, o resultado só poderia ser uma miscigenação, a qual promoveu uma grande riqueza. Por esse motivo, encontramos inúmeras manifestações, costumes, pratos típicos e flora-fauna em constante harmonia.



Dividido em Estados e Regiões, a regionalização proposta em 1969 foi elaborada pelo IBGE, e sua implantação vigorou no ano seguinte. Para consolidar a divisão do País, tendo como base os aspectos naturais, embora tenha levado em conta os fatores humanos ao formar o Sudeste. Foram criadas as regiões Sul, Sudeste, Centro-oeste, Norte e Nordeste. Mas não se pode mensurar o real valor de uma nação somente pela divisão geográfica, afinal a diversidade cultural transcende os limites de Regiões, Estados e Cidades.


"Eu não achava graça no que se escrevia por aqui. Era tudo na base do 'alto gabarito'. Eu achava graça mais era no trivial cotidiano. Comecei a fazer rodapés, 'ronda da noite', acompanhava a cavalo a ronda policial e ia descrever o que via, pileques e prostitutas, brigas e trapaças. O escândalo maior era ser feito por um menino rico. Depois, vieram naturalmente coisas como a Festa dos Reis Magos. Tanta coisa que Mário de Andrade não podia compreender. Pensava que eu tinha sido levado à cultura popular pela erudição. Mentira. A cultura popular é que me levou a esta."(Luis da Câmara Cascudo)


Câmara Cascudo escreveu “O Dicionário do Folclore Brasileiro”, e nos relatou com orgulho e entusiasmo passo a passo de todos os festejos populares de nosso país. Com destaque para as comemorações ligadas a religião, entre elas as homenagem a Santo Antônio, São Pedro e São João; a sanfona comanda o rastapé e dá o ritmo às competições das quadrilhas em quermesses espalhadas por este mundão afora.


Seguinte ao Natal, a Folia dos Reis retrata a viagem dos três Reis Magos à Belém, devido ao Nascimento de Jesus, e a Festa do Divino (sete semanas após a Páscoa) comemorando a vinda do Espírito Santo aos apóstolos com muita alegria anunciando a Cavalhada, representada pela disputa entre mouros e cristãos, onde os vencedores assistem a conversão através do batizado. Ocorrida outrora no século XVI em solo Africano, renasce na crença maranhense no mítico rei transformado em Touro Negro e seu castelo submerso.


Festeiro, esse povo canta e agiganta minha terra: tem bumba meu boi-bumbá, festa de Iemanjá, das uvas e das flores e mais acolá congada, maracatu, tambor de mina e tradições brejeiras, sertanejas, urbanas e atemporais; Como o carnaval, considerado uma festa profana, sendo um dos mais lembrados e o que mais atrai turistas durante o mês de fevereiro.  De origem européia, a festa recebeu a influência da música africana, também comemorada em salões com grandes bailes à fantasia, blocos adentrando a madrugada e varrendo as cinzas da quarta-feira, trios elétricos arrastando multidões e nos sambódromos, como os do Rio de Janeiro e São Paulo, apresentando o que muitos chamam de “O maior Espetáculo da Terra”, no qual pobre se fantasia de rico, garis brincam como passistas, homem vira lobisomem e mulatas requebrando pra ninguém botar defeito; Sem contar o Réveillon nos litorais, repleto de costumes, superstições e fogos de artifício...


Que salpicam pelo azul deste rincão tropical na essência, causos de tirar o chapéu: tem negrinho pastor; de uma perna só, serpente encantada, bicho soltando fogo pelas venta, peixe virando moço bonito, simpatias, amuletos, imagens de proteção e outras estórias que passam de pai para filho, desafiando o tempo e o imaginário dessa gente...


Na homenagem que a Estrala Guia faz a esse Brasil Brasileiro, Branco, Índio, Negro e Mulato Inzoneiro; Do Samba ao Frevo, passando pelo forró e pela Folia de Nobres, Pobres, Mendigos e Reis, da “Pátria Amada Idolatrada Mãe Gentil”! Vem provar que é bom demais, o sabor da nossa terra que nos satisfaz, gostoso é o tempero que mainha faz.

Braulio Malheiro
CARNAVALESCO

Segue abaixo o link para o download da Sinopse

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário